Uma área do território do concelho que existe um contraste significativo entre população idosa e um conjunto significativo de trabalhadores que parte não residem nestas freguesias.
No norte do Concelho é onde estão reside a maior concentração de fábricas como é o caso da Indutan, Fravizel, JJ Louro, ValGrupo e Mocapor, além da existência de várias pedreiras. Esta área coincide com milhares de operários e trabalhadores que eleva a necessidade de reforçarmos o Partido junto desta grande massa de trabalhadores
Contudo, camaradas e como tudo a ligação ao partido nas empresas e nos locais de trabalho não se decreta, não decidimos hoje e amanhã está tratado ou garantido. Depende naturalmente da realidade, da etapa e contexto que estamos inseridos, das acções e prioridades.
Esta referência, tem a sua importância porque falamos de um terreno complexo, em que a reacção sempre teve ao longo do tempo uma grande influência. Numa área no território que a população está muito dispersa e onde os patrões tem um papel determinante de ponto vista da influência social.
Num terreno com uma massa tão grande de trabalhadores numa área tão pequena como é a da linha Amiais de Baixo, Amiais de Cima e Alcanede – onde podemos referir indústrias como a Indutan S.A., Fravizel, J.J. Louro, Valgrupo e Mocapor – é uma área que carece de mobilidade a nível de transportes, de acessos à saúde, que contém freguesias como a de Alcanede que detém uma grande dispersão geográfica respeitante às aldeias que a integram.
Urge então uma maior organização com, e dos, camaradas desta zona de modo a que estes trabalhadores saibam quem caminha com eles, lado a lado, todos os dias.
Urge as seguintes necessidades concretas:
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Aumentar o número de membros do PCP é uma condição necessária, identificar aqueles que vamos conhecemos em que podemos conversar, puxar pela conversa nas distribuição, agitar e não entregar apenas o papel;
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Fazer lista de trabalhadores a recrutar, definindo a melhor forma de abordar cada um, olhar para as empresas através das suas secções e secção a secção quem são e como abordar.
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Elaborar planos de trabalho para o contacto regular e permanência constante a porta do local de trabalho;
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Realizar elementos de propaganda concretos, que abordem reais problemas sentidos pelos menos.
Contudo há dificuldades frutos das implicações políticas e histórias. Com a minha experiência pessoal o peso do Patrão ou patrões nestas empresas é grande. A interpretação do patrão que é alguém que até ajuda quando é preciso, é honesto porque diz quando a empresa está mal e que é preciso apertar, apela ao sentimento de união pela empresa, dá mais baixos salários, mas oferecem um bacalhau para a seia de natal. Ajuda aos emigrantes e integra nas comunidades locais, mas não faz contracto e paga menos do que os outros trabalhadores.
Urge então a necessidade de criar linhas de trabalho concretas, reunir numa base mais regular com os camaradas, delegar tarefas, intervir regularmente junto dos trabalhadores destas empresas, ouvir os mesmos, apreendermos mais acerca dos seus problemas e dos problemas desta zona.
Urge denunciar os problemas dos transportes e a sua fraca nesta zona, os problemas do acesso saúde entre outros elementos indispensáveis para uma vida de qualidade.
Hoje contamos com reforço de partido já diversos jovens com menos 30 anos, trabalhadores e operários que aderiram ao Partido. Muitos não conheciam o que era o partido, diziam o que ouviam dizer, mas perceberam que há um partido que os defende, um partido que é deles, um partido que é dos trabalhadores.
Camaradas,
Nesta zona do concelho de Santarém, como certamente em muitas outras do distrito, as dificuldades são para enfrentar de frente e com confiança. Quero transmitir à Assembleia da Organização que nos empenharemos com todas as forças em reforçar o Partido no norte do concelho, em criar organização nas empresas e em recrutar mais e mais camaradas. Esperamos chegar à próxima Assembleia com boas notícias e estou confiante que isso acontecerá!
Viva a JCP!
Viva o Partido Comunista Português!
