ORGANIZAÇÃO REGIONAL DE SANTARÉM

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terça-feira, 09 julho 2024 21:13

Os trabalhadores e as populações do Distrito exigem resposta aos problemas

Os trabalhadores e as populações do Distrito de Santarém, perante a falta de resposta aos seus problemas mobilizam-se na reivindicação e luta pela sua resolução. Nas Carnes Nobre em Rio Maior, cumpriu-se mais uma acção de greve e mais de 100 trabalhadores deslocaram-se ao Ministério do Trabalho, na qual participaram também trabalhadores da Izidoro, exigindo aumentos salariais, pagamento das diuturnidades, carreiras profissionais, entre outros direitos.


Na Themeholmes, em Tomar, regista-se um processo de insolvência atirando para o desemprego mais de 100 trabalhadores.


Na Administração Pública, os trabalhadores das autarquias locais realizaram uma grande manifestação em Lisboa, com a participação de mais de uma centena de trabalhadores do distrito de Santarém, exigindo aumentos salariais, a revogação do SIADAP e o pagamento com retroactivos do Suplemento de Penosidade e Insalubridade ainda por pagar em diversas autarquias.


Também os trabalhadores das misericórdias, se deslocaram a Lisboa para uma concentração junto à sede da União das Misericórdias Portuguesas, exigindo melhores salários, quando se assiste a diversos problemas neste sector, de que é exemplo o Centro Social da Carregueira, na Chamusca, onde os trabalhadores continuam com o subsidio de natal em atraso e correm o risco de não receberem o subsídio de ferias atempadamente.


No que respeita às populações, a comissão de utentes do Cartaxo lançou abaixo-assinado reivindicando urgentes obras na ponte de Santana, há meses encerrada e causando graves constrangimentos à mobilidade. Em Santarém prossegue a exigência de o mercado municipal se manter na gestão pública, servindo a população. Em Alpiarça diminuem-se os serviços prestados pela Caixa Geral de Depósitos, com a cumplicidade da Câmara Municipal, causando agravados problemas à população. Em Torres Novas, a população de Parceiros de Igreja e outras localidades envolventes manifestaram-se contra a actividade da empresa Cratoliva, que está a causar graves incómodos relacionados com cheiros e partículas que invadem as habitações.Estes são alguns exemplos de problemas que se somam à falta de médicos de família em todo o distrito, à deficiente rede viária e ao insuficiente serviço de transportes públicos, a par do continuado “empurrar com a barriga” do actual governo da AD (PSD / CDS-PP) no que diz respeito a infraestruturas essenciais para o desenvolvimento do distrito, de que é exemplo gritante a conclusão do IC3 e a construção de uma nova ponte na Chamusca, tão propagandeada pelo actual primeiro-ministro em tempos de campanha eleitoral e agora, mais uma vez, completamente esquecida.


A DORSA do PCP saudando a justa luta dos trabalhadores e das populações, reafirma que o prosseguimento deste caminho tenderá a acentuar não só os problemas sociais, como a conduzir o Distrito a um maior definhamento.

Apesar dos ataques descabelados de que o PCP é alvo que contrastam com tanto silêncio sobre a responsabilidade dos que promovem uma política contra os interesses dos trabalhadores e as populações do Distrito de Santarém, não nos desviamos do rumo de, com iniciativa e intervenção, estar lá onde estão os problemas. Sempre na defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações. Sempre na defesa de um Distrito mais atractivo e mais desenvolvido.

O Executivo da DORSA do PCP apela aos trabalhadores e às populações para que continuem e intensifiquem a sua luta e reafirma o seu compromisso de sempre, de tudo fazer para corresponder aos seus anseios e aspirações.


Alpiarça, 02 de Julho de 2024
O Executivo da DORSA do PCP

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