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domingo, 12 maio 2019 11:54

Respeitem os trabalhadores do Mercado Municipal de Santarém

É compreensível que a extensão dos trabalhos de execução das obras do Mercado Municipal de Santarém exija a libertação de todos os espaços do Mercado Municipal de Santarém.

O que NÃO é compreensível é o desrespeito que a Câmara Municipal tem tido para com quem há tantos anos trabalha no Mercado e o tem mantido activo.

O desrespeito começou pela alternativa provisória encontrada: o Pavilhão do Artesanato no Campo Emílio Infante da Câmara (Campo da Feira). Uma alternativa que não garante as condições para a adequada comercialização de produtos (entre eles, produtos alimentares), pondo em causa interesses de comerciantes e consumidores. E isto por um período não inferior a um ano!

O desrespeito continuou com a afixação por parte da Câmara de um edital prepotente a 29 Abril 2019, exigindo unilateralmente a devolução dos espaços do Mercado num período máximo de 30 dias.

Sem alternativas válidas e em reuniões nebulosas e pouco esclarecedoras, a Câmara empurra os seus 35 comerciantes para a rua.

E continua a desconsideração pelos trabalhadores visto que, se quiserem ter um espaço de venda no futuro Mercado Municipal, não será tomada em consideração o número total de anos que vendem no Mercado. Terão de se sujeitar a um concurso, começando do zero!

A Câmara defende-se dizendo que pretende dar uma nova vida à cidade. Uma vida que, pelos vistos, não conta com os trabalhadores que, alguns durante 40 anos, trabalharam no Mercado Municipal.

Este é o estilo da Câmara Municipal: por entre sorrisos, passam uma borracha pelo passado e sentenciam o futuro dos trabalhadores do Mercado com lápis ou caneta azul.

Santarém, 10 de Maio de 2019

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