Na sala onde decorria o jantar, foi possível adquirir livros da Editora Avante, o jornal Avante, a revista Militante, e Entradas Permanentes para a Festa do Avante marcada para 4, 5 e 6 de setembro de 2020.
As primeiras intervenções pertenceram a Paulo Macedo e Bruno Graça da Comissão Concelhia de Tomar do PCP, onde sobressaiu a importância de participar, seja no comício comemorativo dos 99 anos do PCP, no dia 6 de março, seja na Manifestação Nacional de Mulheres a 8 de março de 2020, em Lisboa.
Bruno Graça apontou as linhas de trabalho da concelhia até à Festa do Avante, para duplicar a venda do Avante e triplicar a venda do Militante, assim como a mobilização para a venda de mais de 100 EP’s.
A última intervenção coube a Armindo Miranda onde ressaltou a afirmação de um Partido voltado para o futuro e empenhado no reforço da sua organização e intervenção e na mobilização e desenvolvimento da luta dos trabalhadores e do povo. Falou da história do jornal Avante, que começou a ser publicado na clandestinidade a 15 de fevereiro de 1931, com saída irregular, e a partir de 1941 a sua edição passou a ter mais regularidade, pelo menos uma vez por mês. Em 17 de Maio de 1974 foi publicado o primeiro número fora da clandestinidade, passando a ser semanário desde essa data.
Na avaliação da situação atual do País, profundamente ligada à intervenção partidária, Armindo Miranda destacou as cinco propostas do PCP para o desenvolvimento do país, a primeira sobre o necessário aumento geral dos salários, que beneficia a economia e o emprego.
A segunda sobre os serviços públicos e as funções sociais do Estado, como a saúde, a educação, os transportes, a cultura, a justiça, as forças e serviços de segurança, as forças armadas, a Segurança Social e outros, serem um direito do povo conforme a constituição de abril, e não um favor do governo.
A terceira proposta sobre o Plano de Desenvolvimento Económico, de colocar Portugal a produzir, substituindo muito do que importamos pela produção nacional, com um exemplo concreto, a proposta do PCP de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), da criação do Laboratório Nacional do Medicamento que foi aprovada.
A quarta proposta é de empresas como os CTT, a TAP, a ANA, a GALP, a EDP, entre outras empresas que foram privatizadas, comprometendo-se o seu papel, que quando sob o controlo do Estado constituíam alavancas estratégicas essenciais para a aplicação de uma política de desenvolvimento nacional e que, agora, estão subordinadas aos interesses privados e à lógica de maximização do lucro.
E por fim, a quinta e última proposta, a libertação da submissão ao euro, porque só assim se abrirá a possibilidade de se criarem condições para o crescimento e desenvolvimento económicos, para a promoção do emprego, para a defesa da produção nacional e para uma via soberana de desenvolvimento e progresso social.
Este jantar convívio antes de terminar, teve um excelente momento musical com declamação de poesia, pelo grupo Diálogos. O apagar das velas do bolo de aniversário dos 89 anos do jornal Avante aconteceu ao som da música com o cantar dos parabéns.